segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

LIÇÕES APRENDIDAS COM O PLEBISCITO NO ESTADO DO PARÁ

A grande maioria - cerca de 70% - disse "NÃO" e "NÃO" 

DUAS coisas podemos concluir após terminados os trabalhos de apuração dos votos sobre o PLEBISCITO NO ESTADO DO PARÁ, que definiu a real vontade do povo paraense quanto à proposta de desmembramento do Pará em mais dois Estados: Carajás e Tapajós.
Com a confirmação da rejeição da maioria do povo paraense aos projetos de criação dos Estados de Carajás e tapajós, duas conclusões nós podemos abstrair após essa etapa, tão importante para a nossa história, INDEPENDENTE DE QUAL DAS FRENTES FOSSE VENCEDORA NO PLEITO DE HJ; PRIMEIRA, a plena certeza de que precisamos MUDAR POSTURAS E ATITUDES no que diz respeito às nossas políticas públicas, REAFIRMANDO QUE A TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE DEPENDE DA SOCIEDADE E NÃO EXCLUSIVAMENTE DO GOVERNO, aos quais se CREDITOU uma suposta RESPONSABILIDADE pelo "abandono" e mazelas outras; SEGUNDA, O DESAFIO DO GOVERNO em AGREGAR O PENSAMENTO COLETIVO NO PACTO PELO PARÁ UNIDO E FORTE, já que uma tendência de "mágoa cristalizada" poderá se estabelecer, com o NÃO e NÃO vitorioso.
E assim, findo o processo eleitoral, diga-se de passagem, custoso aos cofres públicos, pois conseguiram “obter uma economia” substanciosa, em relação ao montante de gastos que antes se estimara, em cerca de R$ 25 milhões, atingindo finalmente a cifra da ordem de “somente” R$ 19 milhões de reais (http://noticias.uol.com.br/politica/2011/12/11/plebiscito-sobre-divisao-do-para-e-encerrado-resultado-deve-ser-conhecido-ate-a-noite-de-hoje.jhtm) e vejam, para se chegar a um resultado que era o mesmo de antes, mantendo-se o atual “status quo” de um Pará íntegro, sem divisão.
Ora, a meu ver a tal “economia” não passou de um “desperdício”, já que aí tivemos aquilo que largamente tenho alardeado na gestão de custos públicos, o do CUSTO-OPORTUNIDADE, aquele em que “se dispende com foco em uma ação com efetividade mínima, deixando de aplicá-lo em outra ação que poderia ter uma efetividade mais expressiva” em termos de políticas públicas: Em outras palavras, poderíamos aplicar em mais medicamentos, contratar profissionais de saúde para as regiões mais longínquas e menos favorecidas, aumentar o salário dos professores e por aí vai.
No mais, ANTES QUE AS MENTES DESAGREGADORAS e inescrupulosas dos mentores do separatismo INTENTEM LANÇAR as suas FUNESTAS ILAÇÕES baseadas em supostas "análises", eivadas de sentimentos "político-passionais" não irão reverter o que O POVO SOBERANAMENTE DECIDIU EM SUFRÁGIO DEMOCRATICAMENTE, DESEJO QUE Assimilem a REALIDADE e tenham ESTE FATO IRREVERSÍVEL como uma VITÓRIA QUE TAMBÉM É DE TODO CIDADÃO PARAENSE, POIS NINGUÉM "PERDEU" OU "GANHOU" NADA. Este processo todo serviu para que pudéssemos VER o que podemos fazer para TORNAR MAIS JUSTO E EQUITATIVO, A PARTIR DE ENTÃO, O FUTURO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS, QUE TERÃO UM DESAFIO ÍMPAR PARA O GOVERNO JATENE E OS VINDOUROS: A DE TORNÁ-LAS DIGNAS DE PENETRAÇÃO EM TODOS OS RECANTOS DO NOSSO PARÁ. A NÓS, CIDADÃOS PARAOARAS DE NASCIMENTO E DE CORAÇÃO, QUE PERTENCEMOS À SOCIEDADE PARAENSE, POSSAMOS contribuir DE FORMA MAIS EFETIVA para o desenvolvimento do PARÁ UNIDO E FORTE. NÃO PRECISAMOS DE PESSOAS jogando pedra no próprio telhado, TAMPOUCO PODEMOS PERMITIR QUE MANCHEM NOSSO ORGULHO AMAZÔNICO-PAPA-CHIBÉ AO SEMEAR A DISCÓRDIA ENTRE IRMÃOS. VIVA O PARÁ!

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