quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sobre a Bondade e a Maldade
Salmo 49
1 Ouvi isto, vós todos os povos; inclinai os ouvidos, todos os habitantes do mundo,
2 quer humildes quer grandes, tanto ricos como pobres.
3 A minha boca falará a sabedoria, e a meditação do meu coração será de entendimento.
4 Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma ao som da harpa.
5 Por que temeria eu nos dias da adversidade, ao cercar-me a iniqüidade dos meus perseguidores,
6 dos que confiam nos seus bens e se gloriam na multidão das suas riquezas?
7 Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, nem por ele dar um resgate a Deus,
8 (pois a redenção da sua vida é caríssima, de sorte que os seus recursos não dariam;)
9 para que continuasse a viver para sempre, e não visse a cova.
10 Sim, ele verá que até os sábios morrem, que perecem igualmente o néscio e o estúpido, e deixam a outros os seus bens.
11 O pensamento íntimo deles é que as suas casas são perpétuas e as suas habitações de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes.
12 Mas o homem, embora esteja em honra, não permanece; antes é como os animais que perecem.
13 Este é o destino dos que confiam em si mesmos; o fim dos que se satisfazem com as suas próprias palavras.
14 Como ovelhas são arrebanhados ao Seol; a morte os pastoreia; ao romper do dia os retos terão domínio sobre eles; e a sua formosura se consumirá no Seol, que lhes será por habitação.
15 Mas Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois me receberá.
16 Não temas quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa aumenta.
17 Pois, quando morrer, nada levará consigo; a sua glória não descerá após ele.
18 Ainda que ele, enquanto vivo, se considera feliz e os homens o louvam quando faz o bem a si mesmo,
19 ele irá ter com a geração de seus pais; eles nunca mais verão a luz
20 Mas o homem, embora esteja em honra, não permanece; antes é como os animais que perecem.

Salmo 59
1 Livra-me, Deus meu, dos meus inimigos; protege-me daqueles que se levantam contra mim.
2 Livra-me do que praticam a iniqüidade, e salva-me dos homens sanguinários.
3 Pois eis que armam ciladas à minha alma; os fortes se ajuntam contra mim, não por transgressão minha nem por pecado meu, ó Senhor.
4 Eles correm, e se preparam, sem culpa minha; desperta para me ajudares, e olha.
5 Tu, ó Senhor, Deus dos exércitos, Deus de Israel, desperta para punir todas as nações; não tenhas misericórdia de nenhum dos pérfidos que praticam a iniqüidade.
6 Eles voltam à tarde, uivam como cães, e andam rodeando a cidade.
7 Eis que eles soltam gritos; espadas estão nos seus lábios; porque (pensam eles), quem ouve?
8 Mas tu, Senhor, te rirás deles; zombarás de todas as nações.
9 Em ti, força minha, esperarei; pois Deus é o meu alto refúgio.
10 O meu Deus com a sua benignidade virá ao meu encontro; Deus me fará ver o meu desejo sobre os meus inimigos.
11 Não os mates, para que meu povo não se esqueça; espalha-os pelo teu poder, e abate-os ó Senhor, escudo nosso.
12 Pelo pecado da sua boca e pelas palavras dos seus lábios fiquem presos na sua soberba. Pelas maldições e pelas mentiras que proferem,
13 consome-os na tua indignação; consome-os, de modo que não existem mais; para que saibam que Deus reina sobre Jacó, até os confins da terra.
14 Eles tornam a vir à tarde, uivam como cães, e andam rodeando a cidade;
15 vagueiam buscando o que comer, e resmungam se não se fartarem.
16 Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua benignidade, porquanto tens sido para mim uma fortaleza, e refúgio no dia da minha angústia.
17 A ti, ó força minha, cantarei louvores; porque Deus é a minha fortaleza, é o Deus que me mostra benignidade.

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