quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sobre a Maldade e a Bondade
Desde cedo aprendemos que para termos liberdade, antes precisamos ter em mente pelo menos a noção exata da ética e da moral. Um pouco mais tarde, ao aprofundarmos mais e mais nossa 'visão de mundo' sobre o eterno conflito entre "bem versus mal", nos principiamos a reconhecer filosoficamente nela uma lei que se apresenta em todos os agrupamentos, humanos ou não e até na natureza.
Assim, o que chamamos de "liberdade" nos faz sabedores dos limites entre 'o que', 'quando', 'onde' e 'como' fazemos, o que nos torna 'sujeitos morais'. No Latim Vulgar, "subjetu (aquele que está sob, abaixo, passivo) mores (relativo aos costumes)".
Logo, podemos dizer então que, quando o homem age deliberadamente, torna-se responsável pelas próprias ações, ações tais que ensejamos 'pensadas e ou levadas a cabo'. Por conseguinte, os atos decorrentes de seu 'pensar' ou 'maquinar' e com vontade espontânea efetivados pelo seu juízo consciente (ou não, no que se presume do feitio 'sem querer querendo'..rss), são na filosófica idéia da moral, considerados como bons (aceitáveis ou notáveis) ou maus (deploráveis ou detestáveis)...
Eu até poderia elencar aqui vários conceitos e pensamentos sobre o que se pensa sobre a moral e a ética e o que representa a 'liberdade' neste universo todo. Contudo, considero importante frisar algumas observações de notáveis seres humanos ao longo da nossa História.
Por exemplo, segunto Auguste Comte (1798-1857), "a Moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas." (Roux A. La pensée d'Auguste Comte. Paris: Chiron, 1920:254).
Entendemos por instintos simpáticos 'aquilo que todos aprovariam como correto e por conseguinte nos agregaria - em tese - como indivíduos, à sociedade'; enquanto isso nossos impulsos egoístas seriam 'aquilo que apenas nós como indivíduos, julgamos erroneamente ser o correto em detrimento do que julgam os outros devidamente codificados a regulamentar a vida do grupo social, o que seria um fator - em tese, frise-se - desagregador.
O certo é que infelizmente há ser humano neste mundo que age com base em seus impulsos estritamente egoistas! E tem muita gente assim, para nossa infelicidade. Conheço algumas pessoas que não medem seus esforços para aplicar a sua "lei de gerson", não é mesmo? Você também deve conhecer alguém tão canalha assim, não concorda? Pois é! Boa tarde e até amanhã!

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